segunda-feira, 1 de junho de 2015

Estratégias privadas de inclusão digital

A utilização de recursos tecnológicos em ambiente de trabalho é uma importante forma de inclusão digital. Para aqueles que não possuem computador em casa, o trabalho é muitas vezes a única forma de entrar no mundo digital. Existem diversos benefícios para as empresas que investem em inclusão digital interna, como a melhoria nos resultados de gestão do conhecimento, qualificação da mão-de-obra, um acesso mais eficiente da informação pelos funcionários, aumento da qualidade do capital humano e social, desenvolvimento da comunidade, melhoria do clima interno, diminuição da troca de funcionários e aumento da auto-estima.
Uma experiência positiva de inclusão digital de funcionários são as EICs da Philips e da ALSTOM, que oferecem cursos para funcionários e terceirizados, como aqueles responsáveis pela limpeza, jardim e segurança.  No curso, os funcionários aprendem a incorporar a tecnologia em seu dia-a-dia e no da comunidade.
É interessante, também, que tenham computadores disponíveis para uso livre, além dos utilizados para os cursos. No caso das EICs, funcionam dentro da Philips 12 computadores: dez para aula e dois para utilização livre. Durante a sexta-feira não tem aula e todos os computadores ficam livres. Os funcionários podem levar seus parentes para fazer parte do curso, ajudando ainda mais a aumentar o processo de integração.
Outras empresas poderiam seguir o exemplo da Philips e da ALSTOM, que através da inclusão digital melhoraram, para seus funcionários, o ambiente de trabalho, além de proporcionar um aumento na produtividade por parte deles. É uma forma de elevar a auto-estima e deixá-los um pouco mais integrados tecnologicamente.

            Outra forma de integração privada é a ampla divulgação de marcas, como Nokia, Google, Facebook etc, apoiam e financiam a integração digital para aumento de venda e lucro. Contudo, essa forma de integração pode ser, de alguma forma, prejudicial. Pois, acaba alienando o individuo, fazendo-o entender que a internet e seus derivados são utilizados apenas para consumo e diversão, não para informação.

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